Reunir o conselho de Transportes não é uma tarefa fácil, admite presidente
Presidente do Conselho Municipal de Transportes, o agente de trânsito Valério Bonfim, enviou algumas justificativas a respeito de matéria publicada neste site sobre o Comutrans. Valério explica que tem uma dificuldade muito grande para reunir o conselho que, pelo regimento, deveria se encontrar todo mês para debater as demandas do setor. Mas defende-se alegando que este não é um fato isolado, por ele estar à frente da presidência. Segundo Valério, o esvaziamento também acontecia no mandato do ex presidente Boaventura Rodrigues.
"Quase não se reunia e as faltas eram sempre, não só do governo, mas de toda sociedade civil organizada, que não comparecia e nem explicava as ausências. De certo é que a única reunião do Comutrans que é “casa cheia” é a que decide pelo aumento ou não de passagens e esta aconteceu no dia 15 de junho de 2012, reunião inclusive que eu não compareci, assumindo a presidência o vice presidente Clóvis Cunha, representante da Setrans no conselho à época", assegura.
Valério também destaca o fato de o Conselho Municipal de Transporte – Comutrans poder ser convocado extraordinariamente pelo Poder Executivo Municipal ou pela Câmara de Vereadores, por seu presidente ou por a maioria simples (50%) de seus membros, sempre com razões fundadas, com prazo mínimo de 48 horas antes da reunião.
E critica o conselheiro e professor Pascoal João dos Santos, representante da APLB, pelo fato de não ter provocado uma destas reuniões. Pascoal, conforme matéria publicada pelo JBO, ameaça acionar a Defensoria Pública para que seja garantida a eleição para a composição da nova mesa diretora, sob a alegação de que "a população está entregue à sorte dos interesses financeiros e paroquiais de empresários".
"Ao invés de espernear era só o senhor Pascoal fazer cumprir o que bem diz o artigo e convocar uma reunião. O senhor Pascoal é membro Grupo Operativo da Ouvidoria Cidadã da Defensoria Pública da Bahia, inclusive com a nossa indicação à época, e é, no mínimo estranho, que só agora o representante do povo vá procurar a Defensoria, que ele faz parte para “reclamar”", questiona Valério Bonfim.
Para você entender este debate, clique aqui e conheça a denúncia do representante da APLB no Conselho Municipal de Transportes de Ilhéus.